quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

O que fazer em Noronha? 6 dias em Noronha!

Faaaala viajantes, vamos falar dos passeios em Noronha?

Quando você chega lá fica até perdido, diante de tantas opções, vou falar o que foi válido para mim!


1º dia
Começamos conhecendo a ilha. O primeiro dia mesmo é meio perdido, só fomos conhecer a vila dos remédios e sofrer um mini infarto com os preços da ilha. No segundo dia agendamos o ilhatour, que é INDISPENSÁVEL! Fizemos de buggy, privativo, com o nosso anfitrião Samuel, o preço foi 500 reais o casal. Não é o melhor preço da ilha, mas é um passeio personalizado e  no nosso ritmo, paramos para 2 mergulhos (Sancho e Sueste), o que não seria possível num tour comum.

O legal do ilhatour é conhecer a ilha como um todo, e saber o que vale a pena para você nos outros dias. E foi o que fizemos! No mesmo dia do ilhatour fomos ao ICMBio agendar as trilhas da piscina de atalaia e de Abreus, que devem ser agendadas com antecedência. Infelizmente não conseguimos vaga para a trilha do morro de São José, que é mais concorrida por ter pouquíssimas vagas.

2º dia
Decidimos voltar a cacimba do padre, para uma surf session, esposa de surfista né?!!. Nesse dia é interessante fazer a trilha disponível na ponta da praia, para chegar à Baída dos porcos. Aproveitamos um pescador que estava recolhendo sardinhas e alimentamos as gaivotas, foi muito massa! O pôr do sol começou lá e depois seguimos para a ponta da sapata, para ver o finalzinho dele se pondo quaaase no mar. Na janta, Festival Gastronômico Zé Maria, e o único comentário que eu vou fazer é que ele é imperdível!

3º dia
Começamos o dia conhecendo melhor a praia do cachorro e o buraco do galego. Marido surfista ficou pegando jacaré na praia enquanto eu fiquei de papo com outros turistas relaxando no buraco.
Agendamos para esse dia o mergulho de cilindro com a Noronha Divers, na Ilha Rata. O mergulho foi sensacional, uma variedade incrível de peixes e até uma arraia apareceu por lá. Foi bacana, mas pelo preço (R$ 410 por pessoa) não achei o benefício tão bom assim, quanto os snorkel frees que fizemos no Sancho e Sueste (tubarão e muuuitas tartarugas).

4º dia
Esse dia fomos ao forte dos Remédios e voltamos para fazer a trilha do Atalaia. 20 minutinhos você chega na piscina, espera a turma anterior sair, recebe as instruções e aproveita o tempo lá! É uma piscina bem rasa, 50cm, é obrigatóri oo uso de colete e você não pode colocar o pé no chão fora da área indicada. Foi incrível, muitos peixes, um polvo deu as caras, e até um peixe diferente que não sabemos até agora qual é! rs No final do dia fomos até o Sancho para pegar a trilha do mirante dos golfinhos, vimos um pôr do sol lindo!

5º dia
A trilha da Enseada dos Abreus sai do lado do Sueste, então levamos a nadadeira para usá-la depois, já que na piscina de Abreus não pode. É preciso também esperar o horário, e com isso fomos até a prainha do lado ver as ondas quebrando e a imponente estrutura de pedras vulcânicas que torna o visual do lugar ainda mais exclusivo. Mergulhamos, fui perto de uma pedra que não podia, sem perceber, a correnteza me puxou e eu acabei cortando meu pé. Depois de limpar e fazedr curativo, voltamos à trilha, que tem uma subidinha chata com corda, mas com calma se chega lá! Na descida é um mini rapel, é só ir bem devagar. Depois mergulhamos no Sueste, mas dessa vez vimos apenas tartarugas, 4 enormes, e novamente as lagostas gigantes. A praia fechou e seguimod pro hotel para tomar um banho e nos preparar para o pô do sol no Morro Santo Antônio. Chegando lá, adivinha, um noivo parado esperando pela noiva para o casamento! Conversamos um pouco, ele desceu, pegou um cavalo e subiu para fazer sua entrada triunfal...rs a noiva chegou e o casamento foi um pouco depois do sol se por (essas noivas que atrasam...aiai), com direito a um vento que não deixava o véu no lugar!
Depois disso, seguimos para o Museu do Tubarão comer o bolinho de tubalhau. A palestra do Leo ofi muito boa e nos convenceu a ir até lá, mas pelos bolinhos, sério, não vale a pena! Um bolinho enfarinhado, minúsculo e nada barato! Nem vale a pena arriscar...rs O que valeu a pena mesmo foi a janta no Varanda, melhor lugar que comemos na ilha!!

6º dia
Naquele pôr do sol conhecemos um sujeito chamado Ceará, responsável pelo nosso passeio de barco privativo no último dia, pra fazer o planasub. SENSACIONAL! Custou R$300 o casal, não vimos pexes, mas a quantidade de golfinhos no amanhecer (7h00) e a sensação incrível do planasub valeram suuuuuper a pena! Ceará ficou pra história, um cara simpático, barco super arrumadinho, uma pena não ter celular, vocês vão ter que chegar lá na ilha e perguntar por ele assim: Cadê o Ceará? rs

Voltamos, tomamos nosso café da manhã atrasado e fomos arrumar as coisas para ir embora. Marido devolveu a moto, arrumeu a mala, e seguimos para o aeroporto. O procedimento para a saída é meio chatinho, faz check in na empresa aérea, volta no guichê que controla a saída dos turistas, e só aí você embarca. Como o aeroporto é bem pequeno e tem poucos vôos, é impossível não lotar na hora de ir embora!

Nossa experiência em Noronha foi essa, uma delícia, roots, sustentável mas muuuito cara. Esperamos voltar num futuro em que o turismo seja melhor explorado, e não só o turista, hehe.

Abraços pessoal, e em breve começo a postar os planejamentos para a trip de Maio!!

segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

Onde se hospedar em Noronha

Em noronha você tem três opções de hospedagens:
-Residência de Morador
-Pousadas "de morador"
-Pousadas de luxo

Nós ficamos com a primeira opção, por diversos motivos. A casa de Samuel Lobrito tinha nota 9,2 no Booking.com, ótimas recomendações, boa localização, perto de mercados, o que é algo que já tinhamos ouvido de referência. Outro ponto é que queríamos viver a realidade de quem mora na ilha, se você não sabe o motivo, dá uma lida nesses dois textos aqui:
A república de Noronha
Fernando de Noronha - Realidade de um paraíso

Bateu forte né? Pois é. Não basta ir pro paraíso e ignorar todos os problemas que lá existem, como muitas celebridades alienadas fazem, era preciso viver o que um morador vive, o paraíso e a provação. E que provação...

Isso não é uma crítica à quem fica nas pousadas luxuosas, mas a Noronha vista dessas pousadas, não é a Noronha real, e nós queríamos a verdadeira. E é isso que vocês vão ler aqui, uma viagem ao paraíso sim, mas recheada de perrengues e dicas pra quem está disposto a encarar a Noronha roots e bruta que a gente encarou!

Beijos

Onde comer em Fernando de Noronha?

Escrever sobre Noronha se mostrou mais difícil do que eu imaginava, então resolvi começar pela parte que eu mais gosto, comer até morrer, gastronomia!
Vou colocar os restaurantes/bares na ordem em que visitei, mas não foram todos em que comemos, então alguns serão apenas listados.

Bar do Meio
Fica entre as praias do Meio e da Conceição, um ponto estratégico e com um pôr do sol nada menos do que incrível.
Prós: Visual incrível, é simples mas arrumadinho, servem cerveja no baldinho de gelo.
Contas: Ver o pôr do sol no bangalô = R$400,00 de ocnsumação mínima
Ver o pôr do sol na esteira com puffs = R$300,00 de ocnsumação mínima
Heineken long neck R$15,00. É isso! rs

Restaurante da Mãezinha
Fica na rua São Miguel, na praça debaixo. No mesmo local funciona uma farmácia, uma lojinha de souvenirs e o restaurante. Comemos a picanha com fritas para duas pessoas (R$55,00) e o Salmão para duas pessoas (R$55,00) em outro dia.
Prós: Preço justo, comida caseira e simples, não cobra serviço (12% em Noronha)
Contras: o atendimento é beeeeem mais ou menos, vide o pró.

Empório São Miguel
Também na Rua São Miguel, no começo da praça Flamboyant.Visitamos em várias ocasiões, uma comendo um camarão ao molho de maracujá e manga (por volta de R$90 ) e também para quase todos os almoços, pois é por quilo (+- R$ 70/kg) e agiliza os dias de passeio.
Prós: Praticidade de não ter que esperar, bem localizado, comida mais requintada.
Contras: Preço! Não curti o camarão no molho de manga e maracujá...

Festival Gastronômico do Zé Maria
Dispensa comentários... É maravilhoso, são inúmeros pratos salgados e sobremesa, comida japonesa, mediterrânea, tudo uma delícia! Fora a simpatia e carisma do Zé, que faz um karaokê no final de todo jantar e vira uma farra! Custa mais ou menos R$ 200 por pessoa, mas pela variedade e qualidade dos pratos, vale super a pena!
Prós: Variedade, qualidade, serviço.
Cotnras: Só tem quarta e sábado, precisa agendar e é disputado!

Pizzaria Muzenza
Entramos, sentamos, olhamos o cardápio e não deu vontade de ficar =(

Bar do Cachorro
É o point do forró e reggae na ilha, consulte a agenda. Nós apenas passamos pra conhecer.

Varanda
Ficava bem perto da casa de morados que ficamos, e é muito aconchegante. Peça as mesas do fundo, a verdadeira "Varanda". Pratos diversos e preços compatíveis. comemos um clássico parmegiana de mignon por R$120.
Prós: Preço justo, muito bem servido.
Contras: Pode ser afastado para quem fica fora da Vila do Trinta.

Existem ainda os restaurantes que não conhecemos:

Xica da Silva
TriboJu
Teju-Açu
Mergulhão
Cacimba Bistrô